domingo, 17 de maio de 2009

Programa de computador para monitorar a poluição da Baia de Guanabara

O software da UFRJ realiza uma série de simulações que podem indicar quais os caminhos percorridos pela poluição, a partir de análises laboratoriais de amostras de água coletadas no campo. Todas as ações têm o objetivo de auxiliar o planejamento de estratégias de prevenção em regiões contaminadas por esgoto sanitário. Embora a praia de Icaraí que não sofra mais com despejo de esgoto, a baia de Guanabara e as demais praias de Niterói é impróprias para banho, poluídas pelas cargas orgânicas ou industriais e lixo.
Para a elaboração das medidas de prevenção, os pesquisadores precisam levar em conta também vários parâmetros hidrodinâmicos do local estudado.
“A partir de dados como vazão do rio, vento, velocidade e elevação da superfície da água é possível simular a dispersão dos contaminantes”, explicou a pesquisadora Cynara Cunha, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Ensp.
No caso específico da Guanabara, a intenção dos pesquisadores é, a partir da carga dos poluentes dos rios que desembocam no local, calcular, com simulações computacionais, a concentração que determinado poluente vai ter em todas as regiões da Baía, e das áreas vizinhas. Segundo Cynara, o software permite ainda prever outras situações importantes. “Trata-se de uma ferramenta extremamente barata que consegue prever ainda quais são as melhores áreas de um corpo d’água para receber o lançamento de esgoto sem que o meio ambiente sofra um impacto grande”.

Por Samyla.

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